01/04/2013

CURRÍCULO: DADOS FALSOS JAMAIS!

Dados incorretos no currículo, sejam eles mencionados por descuido ou intencionalmente, podem causar sérios problemas durante o processo seletivo.

Para os selecionadores e para a própria empresa contratante, descobrir diferenças entre a realidade e o que estava escrito no documento é extremamente decepcionante, pois a primeira idéia é a de que o candidato tentou omitir deficiências ou exagerar nos atributos para forçar a contratação.

Além disso, certamente a realidade sobre a capacidade do profissional será comprovada nas outras etapas da seleção, ou mesmo no dia-a-dia do trabalho. Nessas duas situações, você precisará responder à pergunta "Você é realmente capaz de fazer tudo aquilo?". Portanto, não adianta mesmo inventar informações no currículo, e ao mesmo tempo é preciso muita atenção para que isso não aconteça de maneira acidental.

Em sites de emprego, a decepção do selecionador com relação ao perfil real pode nem chegar a acontecer, porque o candidato pode nem chegar à fase da entrevista, devido ao fato do currículo se encaixar em buscas, comumente feitas pelas empresas, que não interessem ao candidato.

Veja aqui a lista de erros mais comuns encontrados nos currículos do site e fuja deles!

1. Dados pessoais: Para aumentar as chances de entrevistas, muitos candidatos alteram sua idade - ora aumentam, ora diminuem - em função das faixas etárias mais procuradas ou consideradas "ideais". Além de ser um erro grave, isso demonstra falta de bom senso. Outro problema ocorre quando o candidato indica que possui carro próprio, habilitação ou computador. Se o carro não for de seu uso exclusivo, esqueça, pois não poderá usá-lo no trabalho, principalmente em cargos de vendedor externo, por exemplo. Muitas empresas contratam pessoas para trabalhar em casa e para isso exigem que o candidato tenha computador, telefone, fax ou acesso à Internet. Se você não tiver essas "qualificações", jamais inclua isso no seu currículo.

2. Cargo pretendido: Deixe claro seu objetivo: cite o cargo e a respectiva área de atuação que pretende. Seja realista, não inclua nada que desconheça. É muito comum encontrar nos currículos referências a cargos que não condizem com as qualificações dos candidatos. Isso significa falta de conhecimento do nível hierárquico e das responsabilidades do cargo.

3. Salário: O currículo não deve servir para fechar um negócio, e sim para conduzi-lo à entrevista. Por isso, evite mencionar nos currículos de papel suas aspirações salariais, a menos que seja solicitado. No caso do cadastro do Empregos.com.br, os usuários possuem duas possibilidades: incluir o salário mínimo aceitável para trabalhar e o salário pretendido - aquele que almejam, porque esse é um dado que faz parte dos filtros de busca das empresas e agiliza a escolha. Assim, se você citar valores que não condizem com sua experiência ou com o cargo almejado, será prejudicado na seleção. Informe-se bem antes de preencher esse campo.

Um erro freqüente levantado por nossa equipe é a "manipulação" do salário mínimo aceitável. Por exemplo, um auxiliar administrativo coloca o mínimo aceitável no valor de R$ 500,00. Para as empresas, isso significa que ele aceitará trabalhar por esse valor mínimo, quando na verdade a real pretensão do salário mínimo seria de R$ 700,00. O candidato justifica que pretendia gerar a oportunidade de novas entrevistas, criando uma expectativa de negociação que pode não chegar a acontecer.

4. Formação acadêmica: Não diga que estudou em determinada universidade, que fez tal curso de extensão ou pós-graduação, se não for verdade. Transparência é uma qualidade valorizada por qualquer empresa. Evite colocar somente o nome do curso. Coloque o ano de início e de conclusão, se está cursando ou se já concluiu. Caso você tenha parado o curso, por exemplo, no terceiro ano de faculdade, indique que está incompleto. Muitas empresas aceitam profissionais que possuem curso incompleto. Durante a entrevista você terá oportunidade de explicar as razões que o levaram a não concluir o curso.

5. Idiomas: Esse é um dos itens que mais causa polêmica nos currículos. Não indique que possui inglês fluente, se na verdade sua fluência está mais para o nível intermediário. As empresas geralmente aplicam testes para avaliar a fluência do idioma exigido, portanto, seja honesto. Melhor dizer que você possui inglês básico e que tem planos de aperfeiçoar do que ficar mudo diante de um diálogo no idioma estrangeiro. Na hora da avaliação, não há como enganar.

6. Cursos: Nada de colocar cursos relâmpagos, principalmente se não acrescentaram nada à sua carreira. Inclua seminários, cursos, workshops ou palestras que fizeram você desenvolver alguma habilidade interessante para sua área de atuação ou de importância para o cargo almejado.

7. Experiência profissional, habilidades e qualificações: Esse campo, destinado a apresentar seus conhecimentos - bem como o nível e o tempo de experiência em cada um deles - deve ter informações precisas. Dominar uma ferramenta de informática, por exemplo, é muito diferente de ter conhecimentos superficiais. Não invente, nem tente dar "brilho" à habilidades, qualificações ou experiência profissional. Seja coerente, inclua informações que poderão ser confirmadas posteriormente sem surpresas. Para aumentar as chances, muitos candidatos incluem funções que nunca exerceram. Não faça isso!

8. Capacitação profissional: Esse é o espaço reservado para você descrever seu histórico profissional e é o que apresenta mais erros e deslizes dos candidatos. Uso inadequado de termos, expressões e jargões, palavras dúbias e exagero nas habilidades são alguns dos problemas que podem acabar com suas chances de entrevista. Se você mencionar, por exemplo, que foi responsável pela coordenação de uma equipe em determinado projeto, quando na verdade apenas acompanhou o desenvolvimento de algumas etapas, você estará mentindo! Você pode valorizar sua capacitação profissional, escolhendo as palavras certas que descrevam o que de fato realizou profissionalmente. Para isso, utilize palavras-chave e expressões que valorizem sua carreira.

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27/03/2013

O QUE É UM INVESTIMENTO INTELIGENTE?

O Brasil está sobrando em termos de bons investimentos. Qualquer pessoa minimamente esclarecida sabe que estamos em uma boa maré para as ações, para os imóveis e para montar um negócio próprio, fruto de uma conjunção de fatores econômicos bastante positivos. O principal motivo da bonança é o fato de estarmos mais ricos, e riqueza multiplica riqueza.

Porém, apesar da abundância de alternativas, o investidor ainda se sente muito inseguro, com dificuldades para mergulhar no mundo dos investimentos. O motivo não é mais a falta de informação, pois este ingrediente é abundante nas diversas mídias que acessamos diariamente. A insegurança do investidor deve-se paradoxalmente ao excesso de informações. São tantas dicas, críticas, recomendações, normas, detalhes e fontes diferentes, que resultam em uma sensação de que estamos sempre um passo atrás da informação ideal.

Por isso, costumo dizer que, ao invés de boas recomendações de investimento, o que está em falta no mercado é bons investidores, pessoas capazes de filtrar os excessos e não se deixar abater pela ansiedade ou pela euforia informacional.

Para investir bem, devemos ter em mente que jamais teremos em mãos toda informação disponível sobre qualquer investimento, que sempre haverá investimentos que rendem mais do que o que escolhemos, que rendimentos espetaculares dependem bastante de nossa sorte ou de um certo grau de especulação e que uma rentabilidade mediana e consistente produz mais resultados do que grandes rentabilidades sujeitas a muito risco.

Um erro de muitas pessoas está em tentar ganhar mais do que a média do mercado, mesmo quando a média está interessante. Outro erro comum está em dar importância demasiada a nossa intuição e desprezar orientações vindas de especialistas como nosso gerente no banco ou o relatório de análises e recomendações de uma grande corretora. Na maioria dos casos, as orientações de grandes especialistas tendem a ser mais conservadoras, deixando de competir, no curto prazo, com as estrelas que mais brilham nos rankings de investimentos. Porém, tais orientações tendem a aparecer sempre com algum destaque, mesmo jamais liderando tais rankings. As alternativas campeãs, por sua vez, costumam ser substituídas de tempos em tempos, por embutir mais risco.

O fato é que existem muitos investimentos simples e inteligentes sobrando no mercado e sendo desprezados por aqueles que foram contagiados pela febre dos ganhos espetaculares. Uma pena, pois os investimentos mais complexos consomem mais de nossa vida. Se seu investimento lhe toma mais tempo que seu lazer, ou lhe rouba horas de sono, ou então é fonte de preocupações e úlceras em sua vida, provavelmente você escolheu o investimento errado.

Um investimento inteligente é aquele que lhe traz uma sensação contínua de satisfação e segurança, que não o assusta nas crises e que não lhe toma muito tempo para que você se atualize sobre ele. Essas características são encontradas em qualquer mercado, e cabe ao investidor experimentá-las e aprová-las. Se você quer conhecer mais sobre estratégias inteligentes nas diferentes formas de investimento disponíveis, sugiro a leitura de meu mais recente e importante trabalho, Investimentos Inteligentes, publicado pela Thomas Nelson Brasil.

Gustavo Cerbasi (www.maisdinheiro.com.br) é consultor financeiro pessoal e autor de Casais Inteligentes Enriquecem Juntos e Investimentos Inteligentes.

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26/07/2012

SEU LIVRO DOS SONHOS FOI PARA AS CUCUIAS?

Que nada! Não é porque estamos quase na metade do ano que você não vai conquistar nada, né?
Na verdade, agora é preciso PÉ NO CHÃO. Não adianta lamentar pelos 7 meses que foram "perdidos". Adianta bater a poeira e mão na massa. Preste atenção nestas dicas e CONQUISTE MUITO EM 2012.

* Escolha um objetivo e a meta: não é razoável imaginar que você conseguirá mudar vários pontos da sua vida de uma vez só, baseado em uma lista de resoluções de ano novo. E os objetivos de ano novo já compartilham entre si uma característica de meta: têm prazo definido por natureza. Então aproveite e defina o seu único objetivo já na forma de uma meta desafiadora, alcançável e mensurável. Alguns exemplos: perder 6kg sem voltar a recuperá-los, praticar esportes 3x por semana, estudar 6h por semana, economizar 8% do salário todos os meses para comprar um carro, ou o que quer que seja. Mas defina com clareza!

* Crie o plano de ação: da meta precisa nascer o plano de ação, que neste caso pode tomar a forma de uma lista simples de atividades ou pendências: parar de tomar refrigerante em casa, tomar café da manhã reforçado e jantar menos, caminhar 60min 4 vezes por semana, parar de fazer refeições em lanchonetes, etc.

* Escolha como acompanhar o progresso: você pode definir em qual mês irá realizar determinadas atividades do seu plano. Por exemplo: se o objetivo é aprender inglês básico para poder viajar no final do ano que vem, e se março chegar e você ainda não tiver se matriculado em um curso, já vai dar para saber que a coisa não está indo bem. Se a intenção é perder peso, você pode quantificar metas (realistas!) para cada mês. Mas não quantifique apenas o efeito (a perda de peso), e sim os processos (número de horas de caminhada semanais, redução de refrigerantes, etc.)

* Comece já: Após definir seu plano, registre-o detalhadamente e comece imediatamente a segui-lo. Não esperar o ano que vem começar pode ser um grande fator de motivação. E esperar o ano que vem começar, dando a si mesmo o mês de dezembro para agir ao contrário do que você planeja para o futuro, é simplesmente uma forma de se enganar.

* Siga o plano: Projetos pessoais e definidos informalmente não têm grandes chances de sucesso se você não se esforçar para seguir o que planejou, ou para alcançar as metas que definiu. Cabe só a você!

E tenha um feliz e efetivo 2012!

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TER MAIS TEMPO É UMA QUESTÃO DE ORGANIZAR SEU DIA

Aproveitar melhor o tempo, economizar recursos e energia, render mais em todas as áreas. Isso não é um "sonho impossível", mas um objetivo que pode ser alcançado com uma simples organização do seu dia

Muitas vezes, no fim de um dia cansativo quando "desmaiamos" sobre o sofá quase sem forças para acionar o controle remoto da televisão, temos a impressão de que estamos sobrevivendo ao invés de vivendo.

As atividades e compromissos laborais, sociais e familiares nos atormentam e mal sobra tempo para nos ocupar de nós mesmos. O ritmo vertiginoso de nossa existência também não deixa espaço mental para encontrar uma saída.

Mas os especialistas no assunto já pesquisaram sobre isso e têm algumas dicas para tornar a vida moderna mais aproveitável.

*Evite "deixar as coisas para amanhã"
Compras, dentista, limpeza da casa, ligações telefônicas. Quanto antes você fizer o que precisa fazer, menos ansiedade vai sentir e mais tranqüilo estará para pensar em outras coisas. Ao invés de ficar paralisado devido à angústia causada pela sua lista de "atividades", é preferível encarar de frente o que é preciso ser feito e o mais rápido possível.

*Calcule sempre um tempo extra
Cada vez que você assumir uma tarefa, avalie sempre para cima e nunca para baixo a quantidade de tempo que ela vai consumir. Os erros, contratempos, problemas e imprevistos, prolongam inevitavelmente a duração da maioria dos projetos. É melhor ter isso em conta ao fazer seu planejamento para não sofrer psicologicamente nem se comprometer com mais tarefas do que se pode realizar com eficácia.

*Mantenha seu tempo "à vista"
Colocar um calendário grande em um lugar bem visível da casa, como na cozinha ou na sala, é um dos melhores e mais simples sistemas de organização. Anotar os compromissos "em um papelzinho" é uma das formas mais seguras de deixar eles de lado e esquecê-los.

*Desligue o celular quando não quiser ficar disponível
O telefone celular é uma grande invenção, mas se você deixá-lo sempre ligado corre o risco de estar disponível 24 horas para todo mundo. O melhor é mantê-lo ligado apenas quando lhe interessar. O mesmo para a televisão, outro grande "ladrão de tempo": em vez de mantê-la sempre ligada, assista somente o programa de seu interesse e depois desligue o aparelho.

*Planeje seus cardápios e compras
A alimentação é uma das tarefas cotidianas que mais tempo demanda. Dedique um tempo para elaborar cardápios para toda a semana. Isso lhe ajudará a se organizar e também a comer melhor, porque desse modo você vai evitar preparar pratos pouco nutritivos e aconselháveis, por causa da pressa, do cansaço e da falta de tempo. Também convém elaborar uma lista com os alimentos de consumo mais habitual e anotá-los nesta lista cada vez que eles forem acabando, para não deixar para a última hora a sua compra.

*Fuja das aglomerações comerciais
Embora possa ser conveniente aproveitar as ofertas, deve-se levar em conta que passar um tempo excessivo nos grandes shoppings pode ter um efeito esgotante, além de fomentar o consumismo e o estresse. Por isso, convém ir às compras com um objetivo concreto, ao invés de visitar as lojas para se distrair ou passar o tempo: seu bolso e seus nervos o agradecerão.

*Inclua seu lazer na agenda
Você não está tendo tempo para ir ao cinema, ao teatro, se reunir com amigos ou sair para jantar? Planeje estas atividades com antecedência, ou caso contrário elas nunca vão acontecer ou serão tão agradáveis quanto devem ser! Nunca terá tempo livre se não se organizar nem buscar estes momentos para si mesmo. Uma boa dica é anotar todos os dias comuns e finais de semana que tenha disponíveis para se divertir, se desligar e relaxar, e decidir o que é que você vai fazer.

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